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(2022, Octubre) HistAnMeDer, noticias de Historia Antigua, Medieval y del Derecho
3. Varia
[der-histanmeder-l] O Projeto de Estruturas da Intervenção na Sé de Lisboa
De: jde@fl.uc.pt


Fecha: 18 de octubre de 2022, 17:42:21 CEST
Para: archport <archport@ci.uc.pt>, porras <pporras@der.ucm.es>, museum
<museum@ci.uc.pt>, histport <histport@uc.pt>
Asunto: O Projeto de Estruturas da Intervenção na Sé de Lisboa



?

Teve a Doutora Jacinta Bugalhão o cuidado, que se agradece, de dar
conhecimento das diligências que estão a ser efectuadas pelo Movimento
Cívico @ApoiarSedeLisboa2022 no sentido de – contra tudo e contra todos,
nomeadamente contra a atitude irreversível da DGPC – se conseguir provar que
as obras planeadas não são consentâneas com a prática que as instituições
governamentais devem adoptar (pensamos nós…) de defesa do património
cultural, mormente quando ele ostenta a qualidade de único e insubstituível.

O que ora se publicita são as linhas-mestras do Parecer sobre o Projeto de
Estruturas da Intervenção na Sé de Lisboa (Versão 3), elaborado pela empresa
A2P – Estudos e Projectos, a pedido do referido Movimento Cívico:



· “A obra prevista não permite garantir a estabilidade das
construções existentes”.

· “A solução arquitetónica foi decidida antes de ser
arqueologicamente sustentada, e não foi condicionada por imposições de
segurança estrutural, antes programática”.

· “Considera-se que alguma indispensabilidade (eventualmente
invocada) das mencionadas estruturas de betão [piso -1] para garantir a
segurança das estruturas antigas do muro e do claustro não existirá”.

* “O estudo do LNEC conclui que as estruturas previstas no projeto analisado
não são suficientes para se atingirem os níveis de desempenho exigíveis para
as estruturas existentes, nem mesmo após a introdução de elementos
adicionais de reforço na estrutura do claustro”.
* “Tudo parece indicar, face ao exposto, que os projetos seguiram uma lógica
aparentemente pouco adequada para um objeto com o elevadíssimo valor
patrimonial deste monumento e do seu sítio: tudo indica que se projetou uma
solução na expectativa (não fundamentada, e desmentida pela realidade) de
que essa solução seria viável, não tendo em conta a elevada probabilidade de
se vir, em obra, a confrontar com o elevado valor arqueológico de uma parte
fundamental da zona de intervenção. Acrescente-se que a própria DGPC não
aceita viabilizar projetos nestas circunstâncias. Por outro lado, não parece
ter sido dada a devida relevância à questão sísmica, chegando-se tardiamente
a conclusões, apenas sobre a solução projetada, aparentemente considerada
como facto consumado, como resulta da leitura do relatório do LNEC."
* "Pelo estado de adiantamento da obra pode já ser tarde para se desenvolver
soluções alternativas com menor impacto nos achados arqueológicos, ou que
permitam a visualização de conjunto que os mesmos justificariam. É pena,
porque a história desta requalificação podia ser outra.”

1. A construção do piso -1 tem funções estruturais de garantia da
estabilidade e segurança da muralha sul e do arco extremo sul do Claustro?
Resposta: A construção do piso -1 tem funções estruturais, mas não garante a
estabilidade e segurança das construções existentes.

2. Há alternativas à construção deste piso -1 que garantam igualmente a
estabilidade e segurança da muralha sul e do arco extremo sul do Claustro?
Resposta: Existem soluções alternativas, com menor impacto nas ruínas
arqueológicas; só com o seu desenvolvimento se poderia confirmar se as
mesmas garantem o mesmo nível de desempenho, ou até superior, em termos de
estabilidade e segurança da muralha sul e do arco extremo sul do Claustro. O
eventual desenvolvimento destas soluções implicaria uma paragem da obra.

Resulta claro desse parecer – conclui o Movimento – que:

1) A opção de construir pisos enterrados é apenas uma opção de projeto e não
é um imperativo de estabilidade.

(2) Este projeto não previu devidamente os riscos sísmicos, nem garante a
estabilidade do Claustro.

(3) A construção do piso -1 é destrutiva e invisibiliza o extraordinário
Património Arqueológico e Arquitetónico conservado no Claustro da Sé.



Consequentemente, o Movimento Cívico @ApoiarSedeLisboa2022 mantém a sua
exigência de revisão do projeto em curso no Claustro da Sé de Lisboa, com o
abandono definitivo da intenção de construção do piso -1. Ainda é tempo, tem
de ser este o momento de corrigir a trajetória e evitar o gravíssimo erro
que a DGPC insiste em cometer!
O interesse público assim o exige!

--
Saludos cordiales
Pedro Andrés Porras Arboledas
Moderador de la lista der-histanmeder-l
Historia e Historia del Derecho
Universidad Complutense de Madrid
---
Para cancelar la suscripción a este grupo y dejar de recibir sus mensajes,
envía un correo electrónico a DER-HISTANMEDER-L+unsubscribe@ggrupos.ucm.es.


De: jde@fl.uc.pt
Fecha: 18 de octubre de 2022, 17:42:21 CEST
Para: archport <archport@ci.uc.pt>, porras <pporras@der.ucm.es>, museum <museum@ci.uc.pt>, histport <histport@uc.pt>
Asunto: O Projeto de Estruturas da Intervenção na Sé de Lisboa

?

Teve a Doutora Jacinta Bugalhão o cuidado, que se agradece, de dar conhecimento das diligências que estão a ser efectuadas pelo Movimento Cívico @ApoiarSedeLisboa2022 no sentido de ? contra tudo e contra todos, nomeadamente contra a atitude irreversível da DGPC ? se conseguir provar que as obras planeadas não são consentâneas com a prática que as instituições governamentais devem adoptar (pensamos nós?) de defesa do património cultural, mormente quando ele ostenta a qualidade de único e insubstituível.

O que ora se publicita são as linhas-mestras do Parecer sobre o Projeto de Estruturas da Intervenção na Sé de Lisboa (Versão 3), elaborado pela empresa A2P ? Estudos e Projectos, a pedido do referido Movimento Cívico:

 

·         ?A obra prevista não permite garantir a estabilidade das construções existentes?.

·         ?A solução arquitetónica foi decidida antes de ser arqueologicamente sustentada, e não foi condicionada por imposições de segurança estrutural, antes programática?.

·         ?Considera-se que alguma indispensabilidade (eventualmente invocada) das mencionadas estruturas de betão [piso -1] para garantir a segurança das estruturas antigas do muro e do claustro não existirá?.

  • ?O estudo do LNEC conclui que as estruturas previstas no projeto analisado não são suficientes para se atingirem os níveis de desempenho exigíveis para as estruturas existentes, nem mesmo após a introdução de elementos adicionais de reforço na estrutura do claustro?.
  • ?Tudo parece indicar, face ao exposto, que os projetos seguiram uma lógica aparentemente pouco adequada para um objeto com o elevadíssimo valor patrimonial deste monumento e do seu sítio: tudo indica que se projetou uma solução na expectativa (não fundamentada, e desmentida pela realidade) de que essa solução seria viável, não tendo em conta a elevada probabilidade de se vir, em obra, a confrontar com o elevado valor arqueológico de uma parte fundamental da zona de intervenção. Acrescente-se que a própria DGPC não aceita viabilizar projetos nestas circunstâncias. Por outro lado, não parece ter sido dada a devida relevância à questão sísmica, chegando-se tardiamente a conclusões, apenas sobre a solução projetada, aparentemente considerada como facto consumado, como resulta da leitura do relatório do LNEC."
  • "Pelo estado de adiantamento da obra pode já ser tarde para se desenvolver soluções alternativas com menor impacto nos achados arqueológicos, ou que permitam a visualização de conjunto que os mesmos justificariam. É pena, porque a história desta requalificação podia ser outra.?

    1. A construção do piso -1 tem funções estruturais de garantia da estabilidade e segurança da muralha sul e do arco extremo sul do Claustro?
    Resposta: A construção do piso -1 tem funções estruturais, mas não garante a estabilidade e segurança das construções existentes.

2. Há alternativas à construção deste piso -1 que garantam igualmente a estabilidade e segurança da muralha sul e do arco extremo sul do Claustro?
Resposta: Existem soluções alternativas, com menor impacto nas ruínas arqueológicas; só com o seu desenvolvimento se poderia confirmar se as mesmas garantem o mesmo nível de desempenho, ou até superior, em termos de estabilidade e segurança da muralha sul e do arco extremo sul do Claustro. O eventual desenvolvimento destas soluções implicaria uma paragem da obra.

Resulta claro desse parecer ? conclui o Movimento ? que:

1) A opção de construir pisos enterrados é apenas uma opção de projeto e não é um imperativo de estabilidade.

(2) Este projeto não previu devidamente os riscos sísmicos, nem garante a estabilidade do Claustro.

(3) A construção do piso -1 é destrutiva e invisibiliza o extraordinário Património Arqueológico e Arquitetónico conservado no Claustro da Sé.

 

Consequentemente, o Movimento Cívico @ApoiarSedeLisboa2022 mantém a sua exigência de revisão do projeto em curso no Claustro da Sé de Lisboa, com o abandono definitivo da intenção de construção do piso -1. Ainda é tempo, tem de ser este o momento de corrigir a trajetória e evitar o gravíssimo erro que a DGPC insiste em cometer!
O interesse público assim o exige!

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Saludos cordiales
Pedro Andrés Porras Arboledas
Moderador de la lista der-histanmeder-l
Historia e Historia del Derecho
Universidad Complutense de Madrid
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información recibida 19/10/2022

 

 
 
 

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